(artigo publicado no semanário SOL - 22 de dezembro de 2018)
Um dos temas, que nos últimos anos tem sido notícia, é o facto de por várias vezes se discutir que os “Dados são o petróleo do séc XXI”. Contudo esta é uma matéria que não é nova. Já em 1985, Michael Porter referia que “a revolução da informação está a passar pela a nossa economia”. Se associarmos este facto à pirâmide do conhecimento DIKW (Data, Information, Knowledge e Wisdom) definida por Ackoff em 1989, na qual os dados são transformados em informação, esta informação analisada com base no histórico passa a conhecimento e com inteligência artificial consegue-se criar sabedoria, isto é, começa-se a trabalhar a previsão de comportamentos, poderemos entender um pouco melhor a realidade efetiva que vivemos hoje e no futuro da competitividade empresarial e dos paradigmas futuros de valor acrescentado das empresas. Conceitos de Internet das Coisas, de veículos autónomos, de blockchain ou de Big Data são tudo bases do mesmo paradigma, isto é, saber trabalhar os dados em prol do negócio ou atividade que se gere. E a velha máxima da gestão, de “gerir é medir” continuar-se-á a aplicar, pelo que quem conseguir medir melhor, também terá mais condições para gerir melhor e, consequentemente, ter vantagens competitivas no seu mercado para vencer.
Um dos temas, que nos últimos anos tem sido notícia, é o facto de por várias vezes se discutir que os “Dados são o petróleo do séc XXI”. Contudo esta é uma matéria que não é nova. Já em 1985, Michael Porter referia que “a revolução da informação está a passar pela a nossa economia”. Se associarmos este facto à pirâmide do conhecimento DIKW (Data, Information, Knowledge e Wisdom) definida por Ackoff em 1989, na qual os dados são transformados em informação, esta informação analisada com base no histórico passa a conhecimento e com inteligência artificial consegue-se criar sabedoria, isto é, começa-se a trabalhar a previsão de comportamentos, poderemos entender um pouco melhor a realidade efetiva que vivemos hoje e no futuro da competitividade empresarial e dos paradigmas futuros de valor acrescentado das empresas. Conceitos de Internet das Coisas, de veículos autónomos, de blockchain ou de Big Data são tudo bases do mesmo paradigma, isto é, saber trabalhar os dados em prol do negócio ou atividade que se gere. E a velha máxima da gestão, de “gerir é medir” continuar-se-á a aplicar, pelo que quem conseguir medir melhor, também terá mais condições para gerir melhor e, consequentemente, ter vantagens competitivas no seu mercado para vencer.
De facto, hoje o conceito de análise de comportamentos de clientes está muito mais avançado, pois a tecnologia está mais disponível para se obter a sabedoria (o 4º patamar da pirâmide do conhecimento). A capacidade de usar técnicas e algoritmos automatizados de auto-aprendizagem, baseados em inteligência artificial, já disponibilizados sem grandes custos por grandes e pequenos fornecedores tecnológicos como IBM, Google ou Microsoft, são casos simples de se conhecer melhor a informação e conhecimento que se tem disponível.

Por isso, e sabendo que devem ser discutidos e regulados os limites da privacidade individual, o manipular a informação que permita conhecer hábitos, contextos e perfis de clientes/eleitores/utentes, etc. é inevitável e não estará em causa, pois esse é o ADN empresarial, governamental, organizacional e individual: conhecer clientes e trabalhar os dados, para melhorar produtos e vender mais!
O sonho de qualquer empresa é conseguir fazer dos seus clientes marionetas!
Claro está, esse sonho pode ser usado para o bem ou para o mal … depende de quem o faz e de como o faz, mas isso é outro tema.
Comentários