Economia Portuguesa aguenta, mas precisa de mais e melhor


Hoje foram apresentados os números do segundo trimestre do PIB português. Para o Governo, e para todos, foi momento de alívio e de que estamos aparentemente a aguentar um pouco em termos macro-económicos, isto comparativamente ao resto da Zona Euro.

Ao longo do dia fui ouvindo na rádio e na televisão várias opiniões e discussões sobre o tema. Uns mais efusivos a favor, outros contra, mas é como tudo ... são opiniões.

O que interessa é que são sinais minimamente positivos, mas que não podemos estar satisfeitos. Nas alturas más não nos chega ser o melhor dos piores, temos de ambicionar a ser o melhor dos melhores.

Da vida do dia a dia, profissional e pessoal, notam-se as dificuldades crescentes das pessoas e das empresas.

Nas empresas, por exemplo, nota-se um crescente atraso nos pagamentos a fornecedores e clientes, e onde o Governo não dá o exemplo. O mais díficil é parar esta bola de neve de atrasos, quando começa é extremamente díficil de parar.

Enfim, o Governo não pode, nem deve descansar. E quando ouço as declarações do Ministro das Finanças assusto-me, pois transmite uma visão de tranquilidade. Portugal não precisa de tranquilidade, precisa de combatividade. Este Governo deve apostar no fomentar da competitividade das empresas e no emprego. A criação de incentivos à Investigação e Desenvolvimento, às Exportações, à Formação Técnica avançada, à Promoção de Portugal no Estrangeiro, etc. são linhas políticas decisivas para que o futuro de Médio Prazo seja assegurado!

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